Katia Canton, professora da USP e curadora do Museu de Arte Contemporânea (MAC) conta que o dragão aparece em várias culturas diferentes, inclusive na pré-história. Em cada cultura o dragão tem uma função particular. Alguns autores atuais procuram mostrar um outro lado dessa criatura e não apenas a agressividade.
Esse é o caso de Emily Gravett na obra "Outra Vez!"- editora Salamandra - onde um filhote de dragão fica encantado por um livro que fala de um dragão vermelho que cospe fogo.
Outra história "diferente" sobre dragões é "A Bruxinha e o Dragão" de Jean-Claude R. Alphen - editora Companhia das Letrinhas. Nele uma bruxinha completa 8 anos, idade na qual deve ganhar de presente um dragão a ser escolhido, mas ela não quer qualquer dragão... o pai se desdobra para atender às exigências da filha.
Jean-Claude R. Alphen conta que essa obra é fruto de sua relação com as "mudanças" ocorridas na fase adolescente de suas filhas. "Na verdade, o personagem é um só: o dragão é a menina, é a vontade que ela tem de crescer, de alçar voo".
Imagem: divulgação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário